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Foto do escritorAndréa Guimarães

ALIMENTAÇÃO E A QUEDA DE CABELO

A queda excessiva dos cabelos tem impacto significativo na aparência e pode ser fonte de preocupação para homens e mulheres. O Eflúvio Telógeno (ET), caracterizado pelo aumento da queda diária de fios, se divide em dois tipos: agudo e crônico. Embora ambos compartilhem da mesma queixa, queda aguda, eles são clinicamente distintos. O ET Agudo está associado a algum evento que aconteceu três meses antes do início da queda como: pós-parto, febre, infecção aguda, DIETAS MUITO RESTRITIVAS, dentre outros, por conta da perda de sangue e do estresse metabólico. Já o ET Crônico é uma fase na qual os fios caem muito, porém, em longo prazo, com ciclos capilares anormais. Ou seja, o pelo que deveria estar em fase de crescimento passa rapidamente para fase de queda de modo abrupto e abundante.


Na última década estudos de perfil e carências nutricionais pontuais demonstraram forte relação às causas da queda capilar, sendo alguns nutrientes essenciais para o crescimento, como Ômega 3 & 6, Ferro, Vitamina B12, Zinco, Biotina, Vitaminas D e E. Uma alimentação pobre em proteínas pode dificultar o crescimento, já que 80% do cabelo é formado por queratina. As proteínas são fundamentais para o crescimento, regeneração e renovação de tecidos. Outros componentes, como zinco, ferro e biotina fazem parte de 12% da composição dos fios. O zinco ajuda no crescimento e desenvolvimento dos fios e sua deficiência pode causar cabelos fracos, quebradiços, finos e sem brilho, enquanto o ferro é fundamental para evitar a queda dos cabelos. A biotina é importante no desenvolvimento do folículo piloso e possui ação antioxidante, atuando na saúde da pele e dos cabelos.


Fontes:

Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Addor, FASA., et al. Influência da suplementação nutricional no tratamento do eflúvio telógeno: avaliação clínica e por fototricograma digital em 60 pacientes, 2014.



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