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Foto do escritorAndréa Guimarães

Deficiência de ferro e seu impacto na performance

Os atletas, de forma geral, tendem às deficiências dos mais variados nutrientes, como uma consequência do desgaste proporcionado pelas práticas exaustivas de atividades físicas. Os nutrientes perdidos durante esse desgaste nem sempre são restituídos adequadamente. Assim, sua deficiência pode afetar prejudicialmente o desempenho dos atletas, deteriorando o metabolismo aeróbico e limitando sua capacidade de executar o exercício.


A carência de ferro pode afetar negativamente o metabolismo aeróbico do organismo, em decorrência da diminuição na concentração sérica de hemoglobina e enzimas envolvidas no processo oxidativo. O estado deficitário desse mineral, na maioria das vezes, tem como etiologia uma ingestão de ferro abaixo das recomendações diárias.


No entanto, a anemia ferropriva não se desenvolve simplesmente em razão de um consumo inadequado de ferro. Devem-se levar em consideração todos os fatores diretos e indiretos que levam à baixa ingestão e absorção desse mineral. Dentre eles, merecem destaque a biodisponibilidade do ferro dietético, o estilo de vida, o consumo alimentar inadequado e as perdas sanguíneas nos períodos menstruais. Tais fatores podem afetar negativamente o estado nutricional, acarretando a redução do desempenho aeróbico.


É fato que atletas do sexo feminino estão mais vulneráveis à deficiência de ferro que os do sexo masculino. Em geral, os atletas merecem maior atenção em relação a seu estado férrico, sendo necessário um acompanhamento periódico dos seus níveis orgânicos, com o propósito de impedir a evolução dessa deficiência até patamares que comprometam o seu desempenho físico.





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