O termo especiaria é definido como qualquer produto de origem vegetal, aromático (cravo, caneca, pimenta, noz-moscada etc.), usado para condimentar iguarias, acrescidas às preparações alimentares.
Em alguns estudos, observou-se que o consumo de alimentos que contêm antioxidantes naturais está relacionado com uma menor incidência de doenças vinculadas ao estresse oxidativo, incluindo doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, além de mutações genéticas e cancros, síndrome de fadiga crônica, distúrbios cardíacos e vasculares, aterosclerose, insuficiência cardíaca, ataque cardíaco e doenças inflamatórias, incluindo também o envelhecimento precoce, que acontece em virtude de morte excessiva das células do organismo.
As ações antioxidantes das ervas aromáticas vem das propriedades de oxiredução dos fenóis e podem agir como agentes redutores, combatentes de radicais livres.
ALGUMAS ESPECIARIAS E SUAS FUNÇÕES:
A cebolinha, o orégano, o açafrão da-terra, o tomilho, o manjericão e a noz-moscada possuem poder anti-inflamatório.
o alho, coentro, canela, cebola, cravo, manjericão, salsa, cúrcuma e louro com poder hipoglicemiante.
O coentro, o louro, o manjericão, a noz-moscada, o cravo, a salsa, a cúrcuma, a cebola, a canela e o alho têm se mostrado eficazes para o tratamento das dislipidemias.
O coentro também é eficaz para o tratamento de doenças pulmonares como asma e bronquite.
A cebola, o alho, a páprica, a cúrcuma, a salsa e o manjericão também podem auxiliar na terapêutica da hipertensão.
Essas são algumas estratégias que podem ser eficazes para a substituição ou diminuição de sal das preparações, deixando as refeições mais nutritivas e cheias de sabor.
Fonte: SAKURAI, F. N., et al. Caracterização das propriedades funcionais das ervas aromáticas utilizadas em um hospital especializado em cardiopneumologia. Demetra: Food, Nutrition & Health/Alimentação, Rio de Janeiro, v.11, n.4, p. 1097-1113, 2016.
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