De modo bem simples, dizemos que um alimento orgânico seria aquele cultivado sem pesticidas e agrotóxicos, fazendo com que ele tenha mais benéfico para a saúde. No entanto, não é só porque um cultivo não faz uso de químicos que ele pode ser considerado orgânico! A classificação vai bem além disso. Para um alimento ser considerado orgânico, ele precisa ser produzido em um local que leve em consideração fatores como a sustentabilidade, tanto ambiental quanto social e econômica, além de priorizar os produtores locais (agricultura familiar). O alimento orgânico não é somente “sem agrotóxicos”. Além de ser isento de insumos artificiais, como os adubos químicos e os agrotóxicos, também deve ser isento de drogas veterinárias, hormônios e antibióticos, e de organismos geneticamente modificados. Durante o seu processamento, não deve haver o uso de radiações ionizantes (que produzem substâncias cancerígenas, como o benzeno e o formaldeído) e aditivos químicos sintéticos, como corantes, aromatizantes, emulsificantes, dentre outros.. E ele deve proporcionar sustentabilidade econômica e social a quem o produz e a quem o consome. São produtos que possuem melhores valores nutricionais porque são produzidos em solo mais equilibrado em nutrientes, assim, são mais ricos em minerais e fitoquímicos. Também os métodos de higienização e processamento utilizados para os alimentos orgânicos buscam manter sua qualidade nutricional, seu sabor, odor e textura originais, além do aspecto natural do alimento.
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